No terceiro ano de seu reinado o Rei Jeoaquim de Judá se rebelou contra o rei Nabucodonosor, rei da Babilônia, de quem era vassalo. Para reprimir a rebelião o exército babilônico atacou Jerusalém e levou cativos alguns nobres, incluindo Daniel e seus três companheiros. Alguns anos depois o rei Jeoaquim morreu e seu filho Joaquim o sucedeu, mas após um curto reinado de só 3 meses ele também foi levado para Babilônia junto com sua mãe e suas esposas, assim como os oficiais do rei e quase toda Jerusalém, incluindo sete mil homens treinados para guerra, deixando apenas os mais pobres na cidade, e Zedequias subiu ao trono. Os exilados de Judá foram em maioria viver no sudeste da Babilônia em comunidades próximas ao rio Quebar, no início eles eram escravos, porém logo adquiriram sua liberdade e começaram a construir pequenas casas para se estabilizarem, porém muitos ali não se sentiam confortáveis, tinham esperança de que iriam voltar logo para casa. Esse sentimento de dúvida quanto ao futuro fazia parte da vida dos exilados. Já imaginou como seria a vida numa dessas comunidades?
Joshua acordou um pouco confuso, olhou para o lado e viu que seu irmão Adriel já havia levantado para fazer suas orações. Minutos depois, a família estava toda reunida para tomar o desjejum, na ponta estava o pai de Joshua, o senhor Caleb, sua mãe Rute estava se sentando após colocar alguns pães sobre a mesa. Adriel, o irmão mais velho começou a falar sobre o trabalho que teria de fazer hoje, ele estava ajudando o pai de sua noiva a construir um pequeno abrigo para as recém adquiridas cabras. Depois foi a vez do senhor Caleb puxar assunto:
Joshua acordou um pouco confuso, olhou para o lado e viu que seu irmão Adriel já havia levantado para fazer suas orações. Minutos depois, a família estava toda reunida para tomar o desjejum, na ponta estava o pai de Joshua, o senhor Caleb, sua mãe Rute estava se sentando após colocar alguns pães sobre a mesa. Adriel, o irmão mais velho começou a falar sobre o trabalho que teria de fazer hoje, ele estava ajudando o pai de sua noiva a construir um pequeno abrigo para as recém adquiridas cabras. Depois foi a vez do senhor Caleb puxar assunto:
- Temos que tomar uma decisão - começou ele - ofereceram-me um pequeno espaço para começar um negócio de couros, como o que tínhamos em Jerusalém, eu estou pensando em comprar, mas com esses rumores de que voltaremos para casa em pouco tempo, eu estou em dúvida.
- Se pelo menos Jeremias tivesse vindo para cá, ele era um profeta de Deus. - respondeu Rute.
- Eu soube que Ezequiel está profetizando e dizem que é em nome de Deus - disse Adriel.
- Eu acredito no que Ezequiel diz, mas ele ainda não falou sobre isso.
Joshua se animava com os rumores de que Judá derrotaria os caldeus e ele voltaria para casa, embora tivesse saído de lá muito pequeno ele se lembrava do esplendor do templo. Mas sabia que seu povo não tinha exército suficiente para derrotar os babilônicos e que Deus dificilmente operaria um milagre, afinal o povo estava muito desobediente. As dúvidas pairavam sobre as cabeças daquela família, até que um dia um pequeno alvoroço chamou a atenção de todos que saíram para ver o que era. Uma comitiva real, vinda de Judá, liderada por Eleasa e Gemarias, que o rei Zedequias havia enviado à Nabucodonosor. Eles passaram ali para entregar uma carta do profeta Jeremias que estava em Jerusalém. Seria esta carta para confirmar as profecias de Acabe e Zedequias (não o rei) de que o povo voltaria para casa em pouco tempo? Não, esses eram falsos profetas, e na carta Jeremias foi logo dizendo: "Construam casas e habitem nelas; plantem jardins e comam de seus frutos." (Jr 29:5)
Depois a carta continuava dizendo que todos deveriam construir suas vidas lá. Jeremias também escreveu sobre o que Deus pensava sobre as falsas profecias: "Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: "Não deixem que os profetas e adivinhos que há no meio de vocês os enganem. Não dêem atenção aos sonhos que vocês os encorajam a terem.Eles estão profetizando mentiras em meu nome. Eu não os enviei", declara o Senhor." (Jr 29:8-9)
A carta continuou com Deus dizendo o cativeiro duraria 70 anos e confortou os exilados com belas palavras de ânimo, mostrando que Deus está no controle de tudo:
"Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês", diz o Senhor, "planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro.
Então vocês clamarão a mim, virão orar a mim, e eu os ouvirei.
Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração.
Eu me deixarei ser encontrado por vocês", declara o Senhor, "e os trarei de volta do cativeiro. Eu os reunirei de todas as nações e de todos os lugares para onde eu os dispersei, e os trarei de volta para o lugar de onde os deportei", diz o Senhor."
Depois durante mais uma refeição daquela família, eles já haviam decidido começar um negócio e estavam felizes por Deus não tê-los abandonado e esquecido, porém Joshua se sentia um pouco incomodado com o fato de quem sabe nunca mais ver o templo, mas decidiu que deixaria Deus agir e se fosse de sua vontade que ele visse o templo.
Muitos anos depois o agora já velho Joshua mal consegue andar direito, mas seu desejo se realiza e mesmo com o templo tendo sido destruído, ele teve o privilégio de ver o novo templo que havia sido construído.
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