O último livro do Antigo Testamento, Malaquias, é cheio de mensagens lindas e ótimas para todos nós. Muitas vezes as pessoas não conhecem as mensagens de muitos livros da Bíblia, mas esses livros tem sempre mensagens excelentes. Na história dessa semana veremos só um pouquinho das mensagens do livro de Malaquias sob a ótica de uma família hebreia contemporânea do profeta. Esperamos que você goste e resolva ler mais sobre as belas mensagens do livro de Malaquias.
A batida na porta já servia para aguçar os sentidos do pequeno Amosh, o menininho que deveria ter uns três ou quatro anos de idade sabia que era seu pai quem estava chegando depois de mais um dia de trabalho. De fato aquela era uma época em que todos trabalhavam arduamente, a não muitos anos Jerusalém a capital dos hebreus havia sido reabitada e mesmo com os muros prontos ainda havia muito o que se fazer para terminar uma cidade que vinha crescendo demograficamente. Mas dessa vez o pequeno Amosh ficou decepcionado, não era seu pai quem estava a porta. Quando a mãe da família atendeu a porta, um homem vestido de soldado e voz grossa falou:
- Boa tarde senhora, poderia me dar um pouco de água?
- Claro, espere aí que vou buscar. - falou a dona de casa ao homem que não havia se apresentado e estava de cabeça baixa.
- Não acredito que ainda me reconheceu...- disse o homem, na verdade um rapaz, levantando a cabeça e ajustando a voz.
- Meu filho! - exclamou a mãe correndo para abraça-lo - não acredito que você voltou, sentimos tanto a sua falta. Nem lhe reconheci pela barba e pela roupa de soldado.
- A roupa eu consegui com o vizinho que é um ex-soldado e a barba é fácil adquirir depois de 6 meses no deserto.
O rapaz que recém havia chegado era Elijah, um jovem hebreu que a uns seis meses havia saído de casa com alguns amigos para uma jornada espiritual no deserto. Ele não esperava ficar por lá tanto tempo, mas as circunstâncias o obrigaram. Alguns minutos depois quem chegou foi o pai da família. Ele também ficou surpreso e emocionado com a chegada surpresa do filho. Quando estavam mais tarde todos descansando na mesa após uma deliciosa refeição e muitas conversas o pai falou:
- Meu filho, acho que semana que vem você terá que ir trabalhar nas obras.
- Tudo bem, eu já imaginava, mas farei isso com muita alegria.
- Pai,por que o senhor se atrasou hoje? - perguntou o caçula Amosh.
- Eu fiquei na praça ouvindo o tal Malaquias.
- E ele é um profeta como andam dizendo? - perguntou a mãe.
- Acho que sim, ele falou umas coisas que há muito as pessoas precisam ouvir.
- E o que seriam essas essenciais palavras? - indagou Elijah.
- Dízimo, ofertas e a infidelidade do povo quanto a isso, suas palavras eram realmente poderosas.
- Realmente, isso é algo que muitos do povo negligenciam. - disse a mãe.
- No deserto eu e meus amigos chegamos a debater sobre isso, alguns achavam que não era preciso devolver os dízimos, mas a maioria achava que devíamos devolver uma parte do que Deus nos dá.
- É uma pena que a maioria do povo não pense assim. - afirmou a mãe pensativa.
- E se fossemos todos irmos ouvir mais do que Malaquias tem a dizer em algum dia desses. - sugeriu o pai.
- Apoio, parece que ele é realmente enviado por Deus. - concordou o filho.
- Então está feito, ouvi dizer que semana que vem ele estará no portão leste falando, acho que todos podemos dar um jeito de ir. - disse a mãe.
Dias depois os quatro membros da família estavam junto de uma multidão ouvindo o que Malaquias tinha a falar, a mensagem do profeta foi linda, falava do dia do Senhor, e de como ele amava o povo e que iria faze-los felizes.
- Mas para vocês que reverenciam o meu nome, o sol da justiça se levantará e trará cura para suas casas. E vocês sairão e saltarão como bezerros soltos do curral. - falava em voz alta o profeta Malaquias.
Os olhos do pequeno Amosh chegavam a brilhar, a mãe da família derramava lágrimas de alegria e esperança e o pai levantava uma prece silenciosa ao céu. Elijah mais contido apenas disse um sincero amém e continuou ouvindo o que o profeta falava.
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