O título do sermão que estamos postando hoje é uma pergunta que muitos fazem. Afinal, porque há tantas religiões? A resposta para esta pergunta você encontra neste sermão.
Antes de ler o sermão é bom saber que este sermão faz parte de uma série de sermões adventistas desenvolvidas para um seminário em Santa Catarina. Para fazer o download deste sermão e de outros sermões da série clique no botão de download ao lado. Se você fizer o download deste sermão e de outros, você também terá o power point de auxílio do sermão. Se você preferir ler o sermão online, aqui no blog, clique em continue lendo.
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Seminários Paz Para Viver
Palestra 17 – Por Que Há Tantas Religiões?
- Cumprimentamos a todos os nossos amigos e amigas que se fazem
presentes neste seminário de investigação bíblica. É uma
alegria revê-los.
- O tema de hoje se constitui em uma pergunta; uma pergunta que
todos nós fazemos em um dia ou outro: Por que há tantas religiões?
Vamos consultar a Palavra de Deus. Começaremos com :
- Colosenses 1: 16 (ler o texto).
Nossa auto estima se eleva ao estar
consciente de que Jesus Cristo é o Criador de todo o Universo; e foi
Ele, esse poderoso Deus, quem criou a você e a mim.
- Êxodo 20: 8-11 (ler o texto).
Na Lei de Deus o quarto mandamento
afirma essa mesma verdade.
- O Sétimo dia, o Sábado, tem história. Tem sua origem no Éden. Depois da ressurreição, os apóstolos, os primeiros cristãos, tinham o Sábado como seu dia especial de descanso, de culto e adoração.
- Por que, com tantas evidências e declarações, o Sábado foi esquecido?
Alguns alegam que depois
da ressurreição, o primeiro dia da semana passou a ser o dia do
Senhor; a santidade do sétimo dia, o Sábado, foi mudada para o
primeiro dia, o Domingo. Acredito que muita gente, bem intencionada,
de boa fé, o aceita assim.
- Vamos raciocinar: Haveria Deus deixado algum sinal ou mensagem nas Escrituras Sagradas indicando essa mudança? Ou, deixaria a critério do ser humano chegar a tal conclusão por si só?
Amós
3: 7 (ler o texto).
Na Palavra Inspirada
lemos que Deus não fará coisa alguma sem primeiro revelar aos Seus
servos os profetas”. O que os profetas do Novo Testamento
escreveram sobre esse tema?
- A expressão “primeiro dia da semana” aparece oito vezes no Novo Testamento:
- Mateus 28: 1 (ler o texto).
- Marcos 16: 1, 2 (ler o texto).
- Marcos 16: 9 (ler o texto).
- Lucas 24: 1 (ler o texto).
- João 20: 1 (ler o texto).
- João 20: 19 (ler o texto).
- Atos 20: 7 (ler o texto).
- I Corintios 16: 2 (ler o texto).
Nenhum dos textos lidos
autoriza ou mesmo sugere a transferência da santidade do sétimo
para o primeiro dia da semana.
Muitas pessoas que
advogam a santidade do domingo, dia de repouso, na prática não o
considera dia santo, mas simplesmente um feriado para entregar-se a
toda classe de prazeres. De maneira que a maior parte dos cristãos
na verdade não santifica dia nenhum.
- O que Cristo deixou para recordar e celebrar Sua ressurreição não foi um dia. O que Ele deixou então? O que ensina a Bíblia?
Romanos 6: 3-5 (ler o
texto).
Com o BATISMO
celebramos a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo.
- Fatos históricos demonstram como aconteceu a mudança da guarda do sábado para o domingo. Teve lugar de forma sutil e paulatina. Vamos fazer uma breve exposição:
No ano 65 A.D. o povo
judeu se levantou em guerra contra o Império Romano, o que culminou
com a destruição de Jerusalém por Tito no ano 70. Mais tarde nos
anos 115 e 132 houve outros levantes dos judeus contra o Império
Romano.
Nessa mesma época, até
fins do primeiro século de nossa era, o cristianismo havia feito
grandes progressos no Império Romano, tanto entre os povos pagãos
como entre os judeus dispersos. O grande historiador judeu Flávio
José, que morreu cerca do ano 100, escreveu que uma grande parte do
Império estava guardando o sábado, o sétimo dia da semana (Ver
Flávio José, Loeb Classical Library, vol. 1, pp 404-407).
Como resultado do
espírito anti-semita, os cristãos de origem pagã tiveram que
sofrer enormemente nas perseguições, dado que eram confundidos com
os judeus, porque observavam o sábado. Os cristãos de origem pagã
começaram a afastar-se da comunhão e a realizar seus cultos
separadamente em outros lugares para não serem confundidos com os
judeus nas perseguições.
- No Império Romano se observava o primeiro dia da semana, hoje chamado domingo, em honra a Mitre, o deus Sol. Ao incrementarem-se as perseguições contra os judeus, muitos cristãos de origem pagã trataram de aparentar que eram bons romanos, passando a observar o primeiro dia da semana, embora secretamente guardarem também o sábado, o verdadeiro dia do Senhor.
- Tertuliano, o grande doutor da igreja do século II afirmou que “Cristo não aboliu o sábado de maneira nenhuma”. (Contre Marcian, livro IV, cap. 12, Migné, Patrologia Latina).
- Lactâncio, o famoso apologista, no terceiro século afirmou que o dia de descanso da criação era o sábado. (Instituições Divinas, livro VII, cap. 14; Migné, Patrologia Latina, vol. VI).
- S. Jerônimo declarou no século IV que o sábado devia ser observado, abstendo-se a pessoa de pecar e que o repouso durante esse dia prefigurava o repouso celestial. (Sobre Isaias, capítulos 56 e 58, Migné, Patrologia Latina, vol. XXVI).
- Quando Constantino, imperador romano e pontífice da igreja pagã, aceitou o cristianismo em princípios do século IV, não via com bons olhos o sistema dos dias de repouso no Império, em vista dos grandes problemas econômicos que suscitava. Assim decidiu por ordem no assunto e no ano 321, no dia 7 de março, baixou o primeiro decreto sobre a observância do primeiro dia da semana.
- Anos mais tarde, por sua própria iniciativa, a igreja que sob a égide de Constantino havia amalgamado com o paganismo formando uma só instituição, no Concílio de Laodicéia, celebrado no ano 364 declarou que “agora todos os cristãos devem guardar o domingo, o primeiro dia da semana, em substituição do sábado porque Cristo começou a criar o mundo no primeiro dia da semana e porque Ele ressuscitou nesse dia”.
- Para tornar mais claro o assunto, citamos o catecismo norte americano “The Convert at the Christian Doctrines”, escrito por um padre Jesuíta e editado em Saint Louis em 1934:
- “Pergunta: ......... Qual é o dia de repouso?
- Resposta: .......... O dia de repouso é o sábado.
- Pergunta: .......... Por que observamos o domingo em lugar do sábado?
- Resposta: .......... Observamos o domingo em vez do sábado porque a Igreja
Católica no Concílio de
Laodicéia no ano 364, transferiu a solenidade do sábado para o
domingo”.
O catecismo citado nos
diz claramente que foi a Igreja que fez a mudança. A Igreja ensina
que o domingo é fruto de sua autoridade e não está baseado nas
Sagradas Escrituras. A observância do domingo é nada menos que o
fruto de uma antiga tradição desde o tempo do Império Romano. À
luz destes fatos leiamos o que diz Jesus Cristo em:
Mateus
15: 3, 8, 9 e 13 (ler o texto).
Aqui nosso Senhor
declara categoricamente que os que guardam a tradição em vão O
honram. O domingo como dia santificado em substituição ao
sábado, é fruto de tradição. Notem a expressão de Cristo,
“toda planta que Meu Pai celestial não plantou, será arrancada”.
Aqui se refere a toda doutrina que não tem origem no Pai Celestial;
Quem plantou o sábado? Deus, o Pai Eterno, quando criou o mundo.
Quem plantou o domingo? A resposta a esta pergunta deve ter ficado
clara com as considerações desta palestra.
- A questão principal a considerar é:
“A quem vou servir,
a quem vou prestar obediência, à Palavra de Deus, ou à
palavra dos homens?”
- Há muitas religiões, porque o critério adotado por alguns é tomar o texto bíblico e sair retirando ou acrescentando o que acham mais conveniente sob seus pontos de vista político, histórico ou filosófico, surgindo daí diversos grupos religiosos para agradar a quase todos os gostos.
Quando as Escrituras
Sagradas deixam de ser a única regra de fé, o caminho fica
aberto para movimentos e sistemas religiosos que tentam misturar a
Revelação de Deus com as tradições dos homens.
Certamente esta não é
a vontade de Deus. Ele deseja que investiguemos a Sua Palavra
para dessa forma descobrirmos a mensagem pura que Ele deixou para
nós.
Marcos 7: 7, 8 (ler o
texto).
Uma religião verdadeira
segue a Palavra de Deus, e não as tradições humanas. Em matéria
de descobrir a verdade, vale mais um grama de revelação divina do
que toneladas de especulação ou de tradição humana.
- Faz muitos anos, a cantora Jenny Lind, grande artista sueca, ao ser interrogada porque havia abandonado sua brilhante carreira, respondeu: “Porque me faz amar menos a Santa Bíblia que é para mim mais que a própria vida”.
- Quantos querem, como a artista Jenny Lind, dizer esta noite ao Senhor Jesus como fervoroso testemunho: “Farei das Santas Escrituras, e não da tradição humana, o único guia de minha vida?” Deus guarde e proteja a todos!
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