A História da semana de hoje é, para mim, uma das mais importantes. Alguns dos acontecimentos de hoje influenciarão o retante da série. A história de hoje traz de volta Jeremias, agora mais radical, desafiando o rei e se arriscando para pregar a mensagem e salvar o povo. Jeoaquim terá que obedecer as ordens do faraó e verá que sua aliança não é lá tão boa.
Jeoaquim não poderia estar mais feliz, sorria alegremente em frente a multidão. Embora boa parte do povo que estava em sua cerimonia de coroação não estivesse tão feliz quanto ele, ele sentia que isso não importava. O faraó Neco ainda deixou algumas ordens impostas ao novo vassalo. Deixou um pesadíssimo tributo que para o reino e mais uma porção de leis que se adequavam a vontade do faraó e a jurisdição do Egito. Entre elas uma mandava o rei retirar benefícios a religião tradicional, Neco sabia do poder de Jeová e sabia que só poderia obter êxito tirando Ele dos seus planos. Jeoaquim, que não se importava nada com Deus, não hesitou em cumprir todas as leis e começou a elaborar planos para o pagamento do tributo. O rei fez um imposto a ser pago conforme a condição econômica dos cidadãos, quem tinha mais pagava mais, quem tinha menos pagava menos, mas ambos os grupos pagavam muito, afinal o imposto que o faraó colocou era gigante. Isso diminuiu ainda mais a popularidade do rei frente ao povo, nem os nobres o apreciavam, faziam-no apenas para agradá-lo. Entre os nobres estava um pequeno grupo de fiéis a Deus. Eles, frente a caçada do rei, encobriram vários adoradores dos reis verdadeiros, usando de sua influência para salvá-los. Entre os nobres fiéis a Deus se encontrava uma pequena família de apenas três pessoas. Eles moravam na parte nobre de Jerusalém, não eram tão ricos, mas tinham o suficiente para proporcionar a melhor educação e conforto ao filho Daniel, um adolescente cheio de idéias que se destacava por intelectualidade e preparação. Daniel tinha vários amigos, mas três eram inseparáveis e tão tementes a Deus e espertos quanto ele. Eram eles: Misael, Azarias e Hananias.
Jeoaquim era bem inexperiente, pior que o irmão, qualquer erro que cometia, ele tinha o povo pegando no pé, eles não gostavam nada dele, mas as reclamações do povo não eram as principais preocupações dele. Mensageiros haviam relatado uma aproximação babilônica e Jeremias, velho amigo do pai, sumido e perseguido pelo ex-rei, voltava com tudo. Após a morte de Josias, ele voltou para profetizar e contra toda a família real. Jeoaquim sabia que agora teria um profeta no encalço para fazer de tudo para levar o povo a Jeová o que ia contra a vontade egípcia.
Após alguns poucos meses de submissão ao Egito, Jeoaquim percebeu a aproximação da Babilônia e pediu ajuda ao Egito, isto em vão, pois o Egito perdera recentemente todos os territórios e aliados da região e Neco reforçou as fronteiras e resolveu não sair do Egito sob nenhuma condição. Nabucodonosor chegou bem próximo a Jerusalém, resolveu dar uma chance ao novo rei e foi falar com ele. Jeoaquim se impressionou com a destreza, esperteza e conhecimento daquele jovem príncipe. Nabucodonosor não tinha mais que vinte anos, mas se portava e falava com imponência de um experiente rei. Nabucodonosor, chegou ao palácio e logo seu grupo de elite interceptou os guardas e qualquer um que manifestava resistência. Entrou no palácio e começou a falar com o rei. Menosprezou o Egito e a Assíria, falou de suas derrotas e impôs ao rei Jeoaquim um tributo mais pesado, além de outras leis, incluindo uma maior liberdade para todas as religiões e uma guarda babilônica em Jerusalém para garantir a lealdade. Partiu dali e foi em direção a outros territórios assírio-egípcios, mas logo teve de voltar a Babilônia, seu pai havia morrido.
Jeremias era outro que entrava e saía do palácio, até que foi colocado em condição de foragido, não mais foi em Jerusalém. Mas pregava em outros territórios do reino, sempre escapando dos guardas. Durante os próximos reinados de Judá ele seria preso, torturado, solto, salvo, recompensado e passaria por muitas aventuras.
Jeoaquim passou a ser fiel a Nabucodonosor, o povo cessou os protestos, mas eis que certa vez um mensageiro amonita chegou pedindo para falar com o rei. Amom estava entrando numa aliança do território comandada pelo novo faraó com o objetivo de fazer frente a Babilônia. Jeoaquim aceitou a proposta, se tornou um traidor, Nabucodonosor logo ficou sabendo da rebeldia dos palestinos, mas como rei tinha deveres a cumprir na Babilônia e só foi atacar Judá três anos depois. Quando o povo soube da chegada da Babilônia, passou a odiar novamente o rei.
Desta vez Nabucodonosor não teve pena. Invadiu Judá e impôs violência em todas as cidades que passou. Ao chegar a Jerusalém, invadiu a cidade, entrou no palácio e mandou que atacassem todas as casas. Jeoaquim recebeu uma ameaça e ouviu de novo o discurso sobre o Egito. Para garantir que não haveria mais traição, Nabucodonosor pegou diversos membros da família real como reféns. Entre os reféns Daniel foi levado, ele seria muito importante no futuro para garantir benefícios ao reino.
Jeoaquim ficou com mãos atadas, não tinha como não obedecer ao rei que agora o odiava. O reino estava desestabilizado e odiava o rei. No quarto ano do reinado de Jeoaquim, Jeremias mandou o escrivão Baruque para jerusalém, onde este leu os manuscritos e profecias de Jeremias, o rei pegou os manuscritos e os jogou no fogo, aquilo representou o final das chances de Jeoaquim, agora Deus não teria mais piedade, o reino só piorou, guerras internas e pobreza assolaram o povo até o décimo primeiro ano do reinado de Jeoaquim, quando este novamente traiu Nabucodonosor. O rei da Babilônia veio apressadamente a Judá, parou a rebelião e impôs cerco a Jerusalém. Após alguns meses de fome, o povo abriu os portões por conta própria, os babilônios massacraram os habitantes, pediram que o rei se entregasse, antes que Jeoaquim pensasse em fugir, entretanto, o povo invadiu o palácio e o entregou a Nabucodonosor. O rei babilônio o humilhou, amarrou e mandou que o espancassem. Denominou alguns reféns e colocou o filho de Jeoaquim, Jeconias no trono. Saiu dali com muita raiva. O povo não se acalmaria, odiaria Jeconias durante seus poucos meses de reinado e continuaria em crise. No caminho para a Babilônia, ainda próximo de Jerusalém, Jeoaquim, arrastados por correntes, não aguentou e morreu. Nabucodonosor, sem um pingo de piedade o jogou no primeiro buraco que achou como se ele fosse um jumento, isso para que se cumprisse a ppalavra do Senhor dada por Jeremias: Não o prantearão e seu enterro será como de um asno.
Semana que vem: O último episódio da série traz grandes expectativas, a ruína do reino, será que ainda há esperança para os exilados tementes a Deus? Como será o reinado dos próximos reis?
Jeoaquim não poderia estar mais feliz, sorria alegremente em frente a multidão. Embora boa parte do povo que estava em sua cerimonia de coroação não estivesse tão feliz quanto ele, ele sentia que isso não importava. O faraó Neco ainda deixou algumas ordens impostas ao novo vassalo. Deixou um pesadíssimo tributo que para o reino e mais uma porção de leis que se adequavam a vontade do faraó e a jurisdição do Egito. Entre elas uma mandava o rei retirar benefícios a religião tradicional, Neco sabia do poder de Jeová e sabia que só poderia obter êxito tirando Ele dos seus planos. Jeoaquim, que não se importava nada com Deus, não hesitou em cumprir todas as leis e começou a elaborar planos para o pagamento do tributo. O rei fez um imposto a ser pago conforme a condição econômica dos cidadãos, quem tinha mais pagava mais, quem tinha menos pagava menos, mas ambos os grupos pagavam muito, afinal o imposto que o faraó colocou era gigante. Isso diminuiu ainda mais a popularidade do rei frente ao povo, nem os nobres o apreciavam, faziam-no apenas para agradá-lo. Entre os nobres estava um pequeno grupo de fiéis a Deus. Eles, frente a caçada do rei, encobriram vários adoradores dos reis verdadeiros, usando de sua influência para salvá-los. Entre os nobres fiéis a Deus se encontrava uma pequena família de apenas três pessoas. Eles moravam na parte nobre de Jerusalém, não eram tão ricos, mas tinham o suficiente para proporcionar a melhor educação e conforto ao filho Daniel, um adolescente cheio de idéias que se destacava por intelectualidade e preparação. Daniel tinha vários amigos, mas três eram inseparáveis e tão tementes a Deus e espertos quanto ele. Eram eles: Misael, Azarias e Hananias.
Jeoaquim era bem inexperiente, pior que o irmão, qualquer erro que cometia, ele tinha o povo pegando no pé, eles não gostavam nada dele, mas as reclamações do povo não eram as principais preocupações dele. Mensageiros haviam relatado uma aproximação babilônica e Jeremias, velho amigo do pai, sumido e perseguido pelo ex-rei, voltava com tudo. Após a morte de Josias, ele voltou para profetizar e contra toda a família real. Jeoaquim sabia que agora teria um profeta no encalço para fazer de tudo para levar o povo a Jeová o que ia contra a vontade egípcia.
Após alguns poucos meses de submissão ao Egito, Jeoaquim percebeu a aproximação da Babilônia e pediu ajuda ao Egito, isto em vão, pois o Egito perdera recentemente todos os territórios e aliados da região e Neco reforçou as fronteiras e resolveu não sair do Egito sob nenhuma condição. Nabucodonosor chegou bem próximo a Jerusalém, resolveu dar uma chance ao novo rei e foi falar com ele. Jeoaquim se impressionou com a destreza, esperteza e conhecimento daquele jovem príncipe. Nabucodonosor não tinha mais que vinte anos, mas se portava e falava com imponência de um experiente rei. Nabucodonosor, chegou ao palácio e logo seu grupo de elite interceptou os guardas e qualquer um que manifestava resistência. Entrou no palácio e começou a falar com o rei. Menosprezou o Egito e a Assíria, falou de suas derrotas e impôs ao rei Jeoaquim um tributo mais pesado, além de outras leis, incluindo uma maior liberdade para todas as religiões e uma guarda babilônica em Jerusalém para garantir a lealdade. Partiu dali e foi em direção a outros territórios assírio-egípcios, mas logo teve de voltar a Babilônia, seu pai havia morrido.
Jeremias era outro que entrava e saía do palácio, até que foi colocado em condição de foragido, não mais foi em Jerusalém. Mas pregava em outros territórios do reino, sempre escapando dos guardas. Durante os próximos reinados de Judá ele seria preso, torturado, solto, salvo, recompensado e passaria por muitas aventuras.
Jeoaquim passou a ser fiel a Nabucodonosor, o povo cessou os protestos, mas eis que certa vez um mensageiro amonita chegou pedindo para falar com o rei. Amom estava entrando numa aliança do território comandada pelo novo faraó com o objetivo de fazer frente a Babilônia. Jeoaquim aceitou a proposta, se tornou um traidor, Nabucodonosor logo ficou sabendo da rebeldia dos palestinos, mas como rei tinha deveres a cumprir na Babilônia e só foi atacar Judá três anos depois. Quando o povo soube da chegada da Babilônia, passou a odiar novamente o rei.
Desta vez Nabucodonosor não teve pena. Invadiu Judá e impôs violência em todas as cidades que passou. Ao chegar a Jerusalém, invadiu a cidade, entrou no palácio e mandou que atacassem todas as casas. Jeoaquim recebeu uma ameaça e ouviu de novo o discurso sobre o Egito. Para garantir que não haveria mais traição, Nabucodonosor pegou diversos membros da família real como reféns. Entre os reféns Daniel foi levado, ele seria muito importante no futuro para garantir benefícios ao reino.
Jeoaquim ficou com mãos atadas, não tinha como não obedecer ao rei que agora o odiava. O reino estava desestabilizado e odiava o rei. No quarto ano do reinado de Jeoaquim, Jeremias mandou o escrivão Baruque para jerusalém, onde este leu os manuscritos e profecias de Jeremias, o rei pegou os manuscritos e os jogou no fogo, aquilo representou o final das chances de Jeoaquim, agora Deus não teria mais piedade, o reino só piorou, guerras internas e pobreza assolaram o povo até o décimo primeiro ano do reinado de Jeoaquim, quando este novamente traiu Nabucodonosor. O rei da Babilônia veio apressadamente a Judá, parou a rebelião e impôs cerco a Jerusalém. Após alguns meses de fome, o povo abriu os portões por conta própria, os babilônios massacraram os habitantes, pediram que o rei se entregasse, antes que Jeoaquim pensasse em fugir, entretanto, o povo invadiu o palácio e o entregou a Nabucodonosor. O rei babilônio o humilhou, amarrou e mandou que o espancassem. Denominou alguns reféns e colocou o filho de Jeoaquim, Jeconias no trono. Saiu dali com muita raiva. O povo não se acalmaria, odiaria Jeconias durante seus poucos meses de reinado e continuaria em crise. No caminho para a Babilônia, ainda próximo de Jerusalém, Jeoaquim, arrastados por correntes, não aguentou e morreu. Nabucodonosor, sem um pingo de piedade o jogou no primeiro buraco que achou como se ele fosse um jumento, isso para que se cumprisse a ppalavra do Senhor dada por Jeremias: Não o prantearão e seu enterro será como de um asno.
Semana que vem: O último episódio da série traz grandes expectativas, a ruína do reino, será que ainda há esperança para os exilados tementes a Deus? Como será o reinado dos próximos reis?
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