O famoso portal de noticias G1 destacou em uma matéria no dia 28/06 a fidelidade dos Adventistas do Sétimo Dia quanto a guarda do sábado, a matéria traz exemplos de pessoas que deixaram de assistir o jogo da Seleção Brasileira contra o Chile, pelas oitavas de final da Copa do Mundo 2014. Enfim continue lendo e acompanhe a matéria.
O professor Alan Siqueira do Amor Divino mora em Belém, é fanático por futebol e assistiu a todos os jogos da Seleção na Copa do Mundo. Porém, apesar de torcer para o time de Felipão, Siqueira não vai acompanhar a partida decisiva entre Brasil e Chile, neste sábado (28): Siqueira é adventista e considera os sábados dias de descanso, que devem ser guardados para oração.
O ato de manter o sábado como dia de descanso é mencionado na Bíblia e seguido por diversas religiões, como o judaísmo e o cristianismo. Durante o sabá, que se inicia às 18h de sexta-feira e segue até o pôr do sol de sábado, os fiéis só podem se envolver em atividades relacionadas à oração. “Eu sou o único adventista na minha família. Já me chamaram para ver o jogo, para participar de churrasco, mas eu tenho meus princípios. Gosto de futebol, de torcer para o Brasil, mas é uma hora em que buscamos uma comunhão maior com Deus”, explica o professor.
Apesar disso, Siqueira diz que será difícil se concentrar no dia do jogo. “Minha casa é entre um bar e uma lanchonete, que exibem as partidas em televisores com volume altíssimo. Se eu ficar em casa, vai ser complicado. Vou tentar não acompanhar, me afastar, mas tem os fogos de artifício”, pondera o professor, que planeja estar na igreja no momento em que o Brasil enfrentar a seleção chilena.
De acordo com Siqueira, a maioria das pessoas que não são adventistas estranha o comportamento de quem segue a religião. “Os amigos que não são adventistas acham curioso, mas estamos acostumados. Uma das grandes lutas dos adventistas é na faculdade, já que existem aulas na sexta-feira de noite, sendo que, após as 18h, para nós é como se já fosse sábado”, explica.
A engenheira naval Suzane Andrade frequenta a mesma igreja do professor e acredita que, assim como ele, os demais fiéis não devem trocar a religião pelo futebol. “Quem é seguidor se afasta, deixa os interesses pessoais de lado. Eu garanto que os adventistas não irão assistir ao jogo”, comenta.
Dia sabático
O comerciante Pedro Furtado, de 53 anos, também é adventista e não irá acompanhar a partida. “Com certeza eu não vou assistir. Eu até veria pelo espetáculo, mas o sábado é um dia especial, que eu não trocaria por nenhuma atividade”, disse.
Para o comerciante, nem a agitação da cidade será distração para as orações. “A nossa igreja é confortável, o som de fora não irá influenciar as minhas atividades sabáticas. Não congregamos com barulho ou gritarias”, revela Furtado, que poderá saber o resultado da partida no anoitecer. “Depois das 18h eu encaro as atividades de uma forma normal”, conta.
Mesmo sem assistir ao jogo, os adventistas tem fé em um bom resultado na partida, e cobram garra da Seleção Brasileira. “Se o Neymar passar a bola, a Seleção ganha. O povo quer ver goleada, mas o futebol hoje está muito diferente. Dá para ser campeão, mas o time precisa ser mais aguerrido”, conclui o professor Siqueira.
O professor Alan Siqueira do Amor Divino mora em Belém, é fanático por futebol e assistiu a todos os jogos da Seleção na Copa do Mundo. Porém, apesar de torcer para o time de Felipão, Siqueira não vai acompanhar a partida decisiva entre Brasil e Chile, neste sábado (28): Siqueira é adventista e considera os sábados dias de descanso, que devem ser guardados para oração.
O ato de manter o sábado como dia de descanso é mencionado na Bíblia e seguido por diversas religiões, como o judaísmo e o cristianismo. Durante o sabá, que se inicia às 18h de sexta-feira e segue até o pôr do sol de sábado, os fiéis só podem se envolver em atividades relacionadas à oração. “Eu sou o único adventista na minha família. Já me chamaram para ver o jogo, para participar de churrasco, mas eu tenho meus princípios. Gosto de futebol, de torcer para o Brasil, mas é uma hora em que buscamos uma comunhão maior com Deus”, explica o professor.
Professor Siqueira não poderá ligar a televisão na hora da partida entre Brasil e Chile (Foto: Samara Miranda / G1 PA) |
Apesar disso, Siqueira diz que será difícil se concentrar no dia do jogo. “Minha casa é entre um bar e uma lanchonete, que exibem as partidas em televisores com volume altíssimo. Se eu ficar em casa, vai ser complicado. Vou tentar não acompanhar, me afastar, mas tem os fogos de artifício”, pondera o professor, que planeja estar na igreja no momento em que o Brasil enfrentar a seleção chilena.
De acordo com Siqueira, a maioria das pessoas que não são adventistas estranha o comportamento de quem segue a religião. “Os amigos que não são adventistas acham curioso, mas estamos acostumados. Uma das grandes lutas dos adventistas é na faculdade, já que existem aulas na sexta-feira de noite, sendo que, após as 18h, para nós é como se já fosse sábado”, explica.
A engenheira naval Suzane Andrade frequenta a mesma igreja do professor e acredita que, assim como ele, os demais fiéis não devem trocar a religião pelo futebol. “Quem é seguidor se afasta, deixa os interesses pessoais de lado. Eu garanto que os adventistas não irão assistir ao jogo”, comenta.
Dia sabático
O comerciante Pedro Furtado, de 53 anos, também é adventista e não irá acompanhar a partida. “Com certeza eu não vou assistir. Eu até veria pelo espetáculo, mas o sábado é um dia especial, que eu não trocaria por nenhuma atividade”, disse.
Para o comerciante, nem a agitação da cidade será distração para as orações. “A nossa igreja é confortável, o som de fora não irá influenciar as minhas atividades sabáticas. Não congregamos com barulho ou gritarias”, revela Furtado, que poderá saber o resultado da partida no anoitecer. “Depois das 18h eu encaro as atividades de uma forma normal”, conta.
Mesmo sem assistir ao jogo, os adventistas tem fé em um bom resultado na partida, e cobram garra da Seleção Brasileira. “Se o Neymar passar a bola, a Seleção ganha. O povo quer ver goleada, mas o futebol hoje está muito diferente. Dá para ser campeão, mas o time precisa ser mais aguerrido”, conclui o professor Siqueira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário