Na história desta semana acompanharemos um dialogo entre mãe e filha nos tempos bíblicos e veremos como Deus nos ama e nos dá chances de redenção como fez com o povo nos tempos do rei Jeroboão II.
Aquela atraente garota adolescente andava pelos corredores da escola judaica, ela se veste bem e é muito bonita. Um garoto da mesma idade a vê e gostando da jovem pergunta a um amigo qual era o seu nome. O amigo olha para a garota e com um ar de deboche cochicha algo no ouvido do amigo. A garota percebe logo o que está acontecendo, já se acostumara com aquele tipo de tratamento, desde que era criança já sofria o que hoje pode se chamar de Bullyng. Ela vai a um canto do pátio e começa a pensar, não chora, mas se sente muito triste por lembrar de todas as oportunidades que perdeu por causa daquele pequeno defeito, após sair do colégio se encontra com um grupo de amigas e elas conversam sobre as mais diversas coisas, como por exemplo o reinado de Jeroboão II em Israel e a idolatria no reino, algumas de suas amigas eram idólatras e tratam de mudar de assunto, logo o velho bullyng volta e as amigas começam a fazer piadinhas com a garota. Mas qual era o problema que levava os outros a rirem dela? Cor da pele? Talvez sua altura ou peso? Nada disso, o que a fazia motivo de chacota era nada mais, nada menos que seu nome. Ela se chamava Lo-Ruama que traduzido quer dizer não amada. No tempo dos reis israelitas, o nome era muito importante para os judeus e israelitas, o nome simbolizava algo de importante da vida da pessoa ou dos pais, remetia algo do parto do bebe ou um sentimento dos pais para com o filho e ter o nome de Não Amada era o mesmo que se chamar Judas Iscariotes nos dias de hoje. Lo-Ruama ainda tinha que ouvir chacotas sobre a família das amigas:
- Como vai o seu irmão Jezreel (uma cidade israelita que no tempo havia passado por um desastre)? E o Lo-Ami (significa Não meu povo)? Aquele louco do seu pai continua falando coisas sem sentido?
Lo-Ruama se afastou das amigas e foi em direção a uma outra escola onde estudava o irmão mais novo Lo-Ami e foi para casa.
Ao chegar naquela linda casa localizada perto do palácio, viu seu irmão Jezreel trabalhando na carpintaria e seu irmão foi brincar o pai não estava em casa e ela foi para a cozinha ajudar a mãe a preparar um cozido para a janta. Enquanto faziam o jantar a mãe começou a perguntar sobre a escola, a garota foi sincera e falou das constantes risadas que ouvia sobre ela. A mãe a advertiu apenas a não dar bola, mas Lo-Ruama estava cansada das risadas e pergunto a mãe:
- Mãe, por que eu tenho este nome, acaso vocês não me amam?
- Não minha filha, eu e seu pai o amamos muito assim como amamos a seus irmãos.
- Então por que, por que me deram este nome e aos meus irmãos? E não é só isso, por que meus amigos ficam rindo do papai, eu sei que ele é profeta, mas dizem que ele só fala loucura, é verdade?
- Seu pai é profeta, Deus, ás vezes, manda mensagens para ele dar ao povo. Ele prega a mensagem de Deus e eu tenho boas razões para acreditar na verdade, mesmo que demore a se cumprir.
- Já que estamos falando sobre isso, quando era criança, lembro-me, uns amigos me disseram que você era prostituta, isso é verdade?
- Bem minha filha, acho que posso explicar tudo isso, venha sente-se aqui comigo.
As duas se dirigiram para um banco de madeira feito por Jezreel e a mãe começou a falar:
- Quando eu e seu pai éramos jovens e nós nos conhecíamos, não frequentávamos os mesmos locais, mas morávamos no mesmo bairro e algumas poucas vezes nos víamos. Seu pai e sua família eram devotos a Deus, ele ia todo o sábado a sinagoga e era aprendiz de carpintaria. Eu não era de família muito rica e não tinha um bom relacionamento com a minha família, eu fui prostituta por algum tempo quando era jovem e não dava bola para a vida. Seu pai começou a receber mensagens de Deus e aceitou o desafio de pregar ao povo idólatra. Certa vez Deus, indignado com a conduta do povo, mandou Oséias, o seu pai, se casar comigo para saber o que era amar alguém e ser traído, assim como o povo que se voltava para Deus quando passava por dificuldades, mas quando se recuperava adorava a Baal e os deuses idólatras. Eu e seu pai nos casamos e ele continuou a falar do amor de Deus e da punição a idolatria que Deus traria caso o povo continuasse a pecar. Eu, como já disse, não dava bola para a vida, e logo fugi de seu pai e voltei a me prostituir, achando que minha vida seria melhor, mas não foi. Seu pai teve vontade de me largar, mas ele me amava e Deus, para mostrá-lo o que Ele passava, o fez ir atrás de mim. Eu vivia como prostituta em uma casa longe daqui e sofria maus tratos, além disso a sociedade me olhava com desprezo, eu senti remorso pela minha traição, mas sabia que seu pai não viria atrás de mim, eu não merecia, mas me arrependi. Mesmo sem acreditar na volta de seu pai, ele voltou e me comprou dos chefes de prostituição, eu logo me arrependi de meus atos e amei seu pai, assim como ainda o amo. Quanto ao seu nome, eu os coloquei porque era grata a Deus pelo perdão que me deu e quando ele mandou seu pai colocar estes nomes para representar o sentimento Dele pelo povo eu aceitei, pois acreditava na mensagem que seu pai pregava. Deus colocou o nome no seu irmão de Jezreel por causa do massacre do rei Jeú nessa cidade. Você se chama Lo-Ruama porque Deus disse que não mostraria amor e misericórdia para com Israel e seu irmão se chama Lo-Ami devido ao fato de Deus dizer que não considerava Israel seu povo e retirava sua mão protetora do povo.
- Se é assim eu não tenho mais vergonha de minha família ou de meu nome, pois sei que represento uma mensagem de Deus.
As duas mulheres se abraçaram a voltaram a preparar o assado, quando de repente a porta da casa abre e um homem alto alto entra. Lo-Ami corre e abraça o homem, era Oséias, o pai da família. Gômer, a mãe, recebe o marido com um beijo e pergunta:
- Sobre o que você falou hoje?
Oséias responde:
- Eu falei que Deus me revelou sobre uma chance de redenção a Israel. Se eles voltarem aos caminhos de Deus de forma verdadeira ele não destruirá o povo e continuará a proteger a abençoar o povo de Israel para sempre.
No dia seguinte, Lo-Ruama foi para a escola e após uma provocação de uma amiga, ela diferente das outras vezes falou:
- Sabe, eu antes me entristecia, mas agora tenho orgulho de minha família, deixa eu te contar uma história. Quando meu pai era jovem Deus começou a mandar mensagens para ele pregar ao povo...
Aquela atraente garota adolescente andava pelos corredores da escola judaica, ela se veste bem e é muito bonita. Um garoto da mesma idade a vê e gostando da jovem pergunta a um amigo qual era o seu nome. O amigo olha para a garota e com um ar de deboche cochicha algo no ouvido do amigo. A garota percebe logo o que está acontecendo, já se acostumara com aquele tipo de tratamento, desde que era criança já sofria o que hoje pode se chamar de Bullyng. Ela vai a um canto do pátio e começa a pensar, não chora, mas se sente muito triste por lembrar de todas as oportunidades que perdeu por causa daquele pequeno defeito, após sair do colégio se encontra com um grupo de amigas e elas conversam sobre as mais diversas coisas, como por exemplo o reinado de Jeroboão II em Israel e a idolatria no reino, algumas de suas amigas eram idólatras e tratam de mudar de assunto, logo o velho bullyng volta e as amigas começam a fazer piadinhas com a garota. Mas qual era o problema que levava os outros a rirem dela? Cor da pele? Talvez sua altura ou peso? Nada disso, o que a fazia motivo de chacota era nada mais, nada menos que seu nome. Ela se chamava Lo-Ruama que traduzido quer dizer não amada. No tempo dos reis israelitas, o nome era muito importante para os judeus e israelitas, o nome simbolizava algo de importante da vida da pessoa ou dos pais, remetia algo do parto do bebe ou um sentimento dos pais para com o filho e ter o nome de Não Amada era o mesmo que se chamar Judas Iscariotes nos dias de hoje. Lo-Ruama ainda tinha que ouvir chacotas sobre a família das amigas:
- Como vai o seu irmão Jezreel (uma cidade israelita que no tempo havia passado por um desastre)? E o Lo-Ami (significa Não meu povo)? Aquele louco do seu pai continua falando coisas sem sentido?
Lo-Ruama se afastou das amigas e foi em direção a uma outra escola onde estudava o irmão mais novo Lo-Ami e foi para casa.
Ao chegar naquela linda casa localizada perto do palácio, viu seu irmão Jezreel trabalhando na carpintaria e seu irmão foi brincar o pai não estava em casa e ela foi para a cozinha ajudar a mãe a preparar um cozido para a janta. Enquanto faziam o jantar a mãe começou a perguntar sobre a escola, a garota foi sincera e falou das constantes risadas que ouvia sobre ela. A mãe a advertiu apenas a não dar bola, mas Lo-Ruama estava cansada das risadas e pergunto a mãe:
- Mãe, por que eu tenho este nome, acaso vocês não me amam?
- Não minha filha, eu e seu pai o amamos muito assim como amamos a seus irmãos.
- Então por que, por que me deram este nome e aos meus irmãos? E não é só isso, por que meus amigos ficam rindo do papai, eu sei que ele é profeta, mas dizem que ele só fala loucura, é verdade?
- Seu pai é profeta, Deus, ás vezes, manda mensagens para ele dar ao povo. Ele prega a mensagem de Deus e eu tenho boas razões para acreditar na verdade, mesmo que demore a se cumprir.
- Já que estamos falando sobre isso, quando era criança, lembro-me, uns amigos me disseram que você era prostituta, isso é verdade?
- Bem minha filha, acho que posso explicar tudo isso, venha sente-se aqui comigo.
As duas se dirigiram para um banco de madeira feito por Jezreel e a mãe começou a falar:
- Quando eu e seu pai éramos jovens e nós nos conhecíamos, não frequentávamos os mesmos locais, mas morávamos no mesmo bairro e algumas poucas vezes nos víamos. Seu pai e sua família eram devotos a Deus, ele ia todo o sábado a sinagoga e era aprendiz de carpintaria. Eu não era de família muito rica e não tinha um bom relacionamento com a minha família, eu fui prostituta por algum tempo quando era jovem e não dava bola para a vida. Seu pai começou a receber mensagens de Deus e aceitou o desafio de pregar ao povo idólatra. Certa vez Deus, indignado com a conduta do povo, mandou Oséias, o seu pai, se casar comigo para saber o que era amar alguém e ser traído, assim como o povo que se voltava para Deus quando passava por dificuldades, mas quando se recuperava adorava a Baal e os deuses idólatras. Eu e seu pai nos casamos e ele continuou a falar do amor de Deus e da punição a idolatria que Deus traria caso o povo continuasse a pecar. Eu, como já disse, não dava bola para a vida, e logo fugi de seu pai e voltei a me prostituir, achando que minha vida seria melhor, mas não foi. Seu pai teve vontade de me largar, mas ele me amava e Deus, para mostrá-lo o que Ele passava, o fez ir atrás de mim. Eu vivia como prostituta em uma casa longe daqui e sofria maus tratos, além disso a sociedade me olhava com desprezo, eu senti remorso pela minha traição, mas sabia que seu pai não viria atrás de mim, eu não merecia, mas me arrependi. Mesmo sem acreditar na volta de seu pai, ele voltou e me comprou dos chefes de prostituição, eu logo me arrependi de meus atos e amei seu pai, assim como ainda o amo. Quanto ao seu nome, eu os coloquei porque era grata a Deus pelo perdão que me deu e quando ele mandou seu pai colocar estes nomes para representar o sentimento Dele pelo povo eu aceitei, pois acreditava na mensagem que seu pai pregava. Deus colocou o nome no seu irmão de Jezreel por causa do massacre do rei Jeú nessa cidade. Você se chama Lo-Ruama porque Deus disse que não mostraria amor e misericórdia para com Israel e seu irmão se chama Lo-Ami devido ao fato de Deus dizer que não considerava Israel seu povo e retirava sua mão protetora do povo.
- Se é assim eu não tenho mais vergonha de minha família ou de meu nome, pois sei que represento uma mensagem de Deus.
As duas mulheres se abraçaram a voltaram a preparar o assado, quando de repente a porta da casa abre e um homem alto alto entra. Lo-Ami corre e abraça o homem, era Oséias, o pai da família. Gômer, a mãe, recebe o marido com um beijo e pergunta:
- Sobre o que você falou hoje?
Oséias responde:
- Eu falei que Deus me revelou sobre uma chance de redenção a Israel. Se eles voltarem aos caminhos de Deus de forma verdadeira ele não destruirá o povo e continuará a proteger a abençoar o povo de Israel para sempre.
No dia seguinte, Lo-Ruama foi para a escola e após uma provocação de uma amiga, ela diferente das outras vezes falou:
- Sabe, eu antes me entristecia, mas agora tenho orgulho de minha família, deixa eu te contar uma história. Quando meu pai era jovem Deus começou a mandar mensagens para ele pregar ao povo...
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