Lúcio ainda transportado em pensamentos longíquos despediu seu amigo e se preparou para dormir. Antes, porém, fez uma silenciosa oração. Rapidamente se lembrou de como era ser ateu e não ter esperança. Então voltou a lembrar daquela viagem inesquecível. Centurião, centurião, acorde. Lúcio olhou confuso seu corpo estendido na areia. Era Paulo o chamando.Lúcio o indagou sobre onde estavam e perguntou para Paulo como escaparam da tempestade. Paulo calmamente contou a Lúcio que Deus os havia livrado e acalmado as águas quando pularam no mar. Passado o choque Lúcio e Paulo se assentaram a uma fogueira com os demais tripulantes e alguns nativos da ilha que se chamava Malta. Paulo estava falando de Jesus quando uma cobra o atacou e ele simplesmente a jogou no fogo. Lúcio então puxou seu novo amigo Aristarco e disse: - Será que devemos confiar no Paulo. Ele se livra do naufrágio, mas o destino o quer matar de qualquer forma. Aristarco disse: - Fique tranquilo o Deus de Paulo o livrara. Passou um tempo e nada de Paulo se sentir mal devido a picada. Lúcio então deixou de desconfiar de Paulo. Outra coisa que Lúcio cuidava era que Lucas ajudava todos os feridos devido ao naufrágio e mantinha o registro de tudo. Ao saber que Paulo sobrevivera da mordida e do naufrágio,o governador da ilha, da qual Lúcio não lembrava o nome mandou chamar Paulo e Lucas. Ele estava com o pai doente e quase morrendo, Paulo então foi e orou ao tal Jesus, instantaneamente o homem foi curado. Após isso três meses se passaram na ilha, Paulo curou muitas pessoas e batizou prisioneiros, soldados, nativos e líderes, entre eles Aristarco e Lúcio. Lúcio adormeceu tranquilamente, afinal ele sabia que Deus o protegeria.
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