Não me lembro de muitas coisas dessa viagem, Júlio, apenas de tê-lo conhecido e daqueles fantásticos homens, foi incrível.-disse Aristarco-Paulo e Lucas fizeram aquilo foi incrível.
Aquilo já fazia 10 anos e as imagens do naufrágio não saíam das cabeças dos dois amigos.Julio se transportou no pensamento aquele dia. Fazia poucos dias que eles haviam saído de Adamítio, parado em Sidom e passado por vários portos. Aristarco era uma pessoa comum no barco, exceto por ser um prisioneiro, mas ele era legal, quando saíram do porto o capitão da guarda da cidade avisou Júlio sobre a importância de dois prisioneiros, Paulo e Lucas, sua fama corria o mundo todo, eles curavam as pessoas, isso era bom, mas Paulo falava sobre um tal de Jesus que era o Messias dos judeus e contava um história de cegueira, como Júlio era ateu não deu muita bola, mas começou a notar um diferença nos dois amigos, Paulo e seu jovem aprendiz o estudioso Lucas, sabiam que poderiam ser condenados a morte quando chegassem a Roma, mas pareciam tranquilos. Logo eles puxaram papo com Aristarco um tímido prisioneiro. Quando ancoramos em Mirra, Lúcio deixou Paulo livre das correntes e estranhamente ele nem sequer pensava na hipótese de fugir, porque se ele poderia morrer se continuasse, durante a viagem, o centurião pediu para entrar na roda de conversa de Paulo, Lucas, Aristarco e outros prisioneiros, Paulo falava coisas que realmente lhes impressionavam. Lúcio e Paulo estabeleceram alguns laço de amizade. Certa noite as nuvens estavam se aproximando, nem notaram que estavam perdidos, durante a noite Paulo teve um sonho que compartilhou com seus amigos. Segundo ele o tal Jesus lhe alertara sobre um naufrágio que comprometeria o barco, a bagagem e talvez os passageiros se não o escutassem, Lúcio ficou pensativo, mas pensou e resolveu seguir a indicação do capitã do barco que mandou continuar, mesmo assim Paulo orou por seus amigo e pediu piedade a Deus. Dito e feito começou uma longa e torrencial tempestade. Os chefes do navio teimaram em ouvir Paulo e começaram a tocar carga no mar até que cederam e se jogaram no mar para salvar a sua vida. Dos 276 passageiros todos sobreviveram graças a fé de Paulo. Eles conseguiram chegar a ilha de Malta, mas essa história fica para semana que vem, então não perca o história da semana #21.
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